Ao longo das últimas décadas as ferramentas de cálculo estrutural e simulação utilizando o Método dos Elementos Finitos tem ganho cada vez mais espaço no seio dos processos de engenharia. Esta técnica tem vindo a ser progressivamente desenvolvida e implementada em programas comerciais que abrangem hoje áreas desde o cálculo estrutural, transmissão de calor, acústica, eletromagnetismo e fluidos até à simulação com interação de diversos fenómenos físicos (multi-física).
As indústrias mais exigentes como a automóvel, aeroespacial, eletrónica e automação industrial tem há vários anos metodologias de cálculo em Elementos Finitos integrados nos seus processos de engenharia. As grandes empresas destas indústrias integram nas suas equipas engenheiros especializados em cálculo em Elementos Finitos com sub-especializações em áreas específicas como o Crash Stress Analyst ou Fatigue Analyst (Engenheiro de Cálculo Estrutural para impacto, Engenheiro de Fadiga). Estima-se que empresas como a Tesla ou a BMW tenham hoje cerca de 100 engenheiros especializados em simulação utilizando o Método dos Elementos Finitos distribuídos por várias destas sub-especializações.
Se as grandes empresas colhem hoje os frutos da utilização do Métodos dos Elementos Finitos, as empresas de média dimensão tem dificuldades em tirar partido do mesmo. Em muitas, não é justificável a aquisição de licenças de software de Elementos Finitos e a alocação de técnicos a esta atividade por forma a consolidar e melhorar os seus processos.
Neste contexto, as empresas de média dimensão tem tentado satisfazer as suas necessidades de cálculo em Elementos Finitos das seguintes formas:
- recorrendo a técnicos internos sénior para aconselhar e tomar decisões de forma empírica e sem cálculo formal;
- produzem e testam protótipos de forma iterativa até chegar a uma solução satisfatória;
- investem em software e contratam engenheiros generalistas que por terem uma ocupação pontual raramente consolidam os seus conhecimentos e práticas.
Na nossa opinião uma solução vantajosa para estas empresas é subcontratar os serviços de cálculo e simulação em Elementos Finitos a empresas especializadas tendo assim disponíveis técnicos com know-how, prática e procedimentos sempre que necessário.
Na Aumert, utilizamos ferramentas de cálculo em Elementos Finitos para simular e validar as nossas soluções de automação industrial. Temos procedimentos de boas práticas implementados e prestamos serviços de cálculo e simulação nas seguintes áreas:
- cálculo estrutural (estático, estabilidade, vibrações, fadiga, linear e não linear);
- simulação de impacto;
- simulação de mecanismos;
- transmissão de calor.
Habitualmente validamos a nossas soluções de acordo com as seguintes normas: Eurocodes (EN1990 a EN1999), EN 12663, EN 15227, etc.
Se tem um problema cálculo estrutural para resolver não hesite em contactar-nos.